domingo, 26 de junho de 2011

Bife à marrare


António Marrare, cozinheiro de origem italiana (napolitano), veio para Lisboa, como outros compatriotas seus, nos finais do século XVIII. Depois de ter sido copeiro dos marqueses de Niza, foi dono de vários cafés na capital e empresário do teatro de S. Carlos. Além do café situado junto a este teatro, abriu outros três – no Cais do Sodré, no Chiado (conhecido como o “Marrare do Polimento”) e na Rua do Arco do Bandeira ou dos Sapateiros, na esquina com a rua de Santa Justa. Foi neste último, fundado em 1804 e também chamado Marrare das Sete Portas, que nasceu o célebre bife lisboeta que tomou o seu nome.

Ora os nossos bifes são honestos, suculentos, bem passado, médio ou mal passado, ou como diz um conterraneo nosso, a vir para a mesa ainda a "mugir". Apesar de haver quem prefira o bife bem passado não o indiquemos porque os sucos desaparecem e com ele alguma da vida que ainda tem o bife, daí que o aconselhemos sempre meio-termo.

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